26 de dez. de 2008

Horas a fio


Eu acordei as 6.30 da manhã ( algo que não faço a tempo) com dor no pescoço e na cabeça, demorei pra voltar a dormir e nesse tempo fiquei pensando na minha infância até eu crescer e os problemas juntos, esses constantes de não achar respostas pra todas inúmeras dúvidas que surgem, que afligem- mais que não deixam eu me decepcionar achando que sou um fracasso, isso não- na verdade não lembro nunca de ter acontecido.E quando isso acontece das perguntas sem respostas, só quero que o tempo passe passe voando.
Isso de querer ir embora sem olhar pra trás e achar que vai esquecer todas as dores com a partida, isso sempre acontece comigo, e não acho que seja um pensamento frio e calculista, é só pra não pesar ainda mais, cada gesto, cada palavra dita, todos os olhares despercebidos, toda desatenção, eu penso quê...ir embora é sempre o melhor remédio, mais nunca fiz de tal forma, não porque desisto no final é só porque acho que é sempre importante dar uma nova chance, mesmo que a outra pessoa nunca saiba que isso aconteceu, que você sempre cedeu, relevou e esqueceu, e quando realmente cansar de tudo vou embora- é eu acho que é isso, eu sou irei embora mesmo, quando não mais suportar nada, nem um olhar, até porque esses sentimentos acumulados inflamam a pele a alma.É muito estranho tudo isso, até porque onde me lembro, faz muito tempo que ando dizendo que cansei, eu sinto isso, só que bem na verdade ainda existe um resto de paciência e vontade que tudo der certo, e isso tudo me dar medo, porque sempre nos meus sonhos eu vou embora, vou triste mais decidida, e tenho medo que isso nunca se torne real, não que eu queira ir embora, mais se sentir essa vontade e eu não for?serei digna de piedade.
Queria falar das dores de verdade sabe? detalhar cada uma delas, queria que por uma vez só, olhasse com meus olhos, tenho certeza que doeria muito mais em você. [ " sentimental eu sou "],
e aquelas noites de paixão, você lembra? que ficávamos rindo de tudo que dizíamos um ao outro, que caminhávamos de mãos dadas pelas madrugadas a fora, existia uma paixão elétrica dentro de você dava pra ver nos seus olhos, eu ficava feliz sozinha por dentro, vendo como você se sentia bem ao meu lado, e os meus sonhos estranhos, do tempo que faz na cidade, dos homens, da vida,de quando eu acordava pra te ver dormir feito anjo, é triste dizer que hoje não é mais assim, e não uma fase, não existe isso entre nós dois, ou é ou não- e você sabe disso. e provavelmente a culpa é nossa.Aquele gostar que aos poucos , de tão leve se transformou em amor [" meu deus como você me dói de vez enquanto "]
Eu não chorei nenhuma lágrima hoje depois do ocorrido, acredita?é...meu peito esfriou, meu coração se calou-eu não sei mais como irei te olhar, sem demonstrar que tudo aos poucos aqui dentro tem ficado pra trás e que nesse momento eu não me importo mais.Isso de exigir , de solicitar, de você pedir daí eu fazer daqui, eu esperar aqui- isso não deveria ser assim.
No começo e durante muito tempo pensei que enquanto houvesse brilho nos seus olhos, e essas pintas pelo seu corpo eu te amaria intensamente, embora eu saiba que um dia isso acaba( e esse deve ser o momento que eu vá embora), o amor talvez fique, tantas vezes trocamos juras de amor e tantos ' eu te amo ', que hoje eu sinto que não tem mais a mesma emoção, mais é sempre sincero- é eu ainda te amo, e por isso penso que já não vale mais a pena ficar, eu gosto demais pra querer estragar o que um dia foi tão bonito; e por favor não me peça pra ficar, não diga mais outra vez que precisa de um tempo e que as coisas vão melhorar, é doce quando você percebe o que eu gostaria, e isso me dilacera .

Quem dera passássemos os dois pela porta pra ir embora cada um para seu lado, assim no mesmo momento, pra que fosse fácil dizer adeus sem duvidar.
[ talvez o amor não seja mais tão importante nesse momento ]

20 de dez. de 2008

Eu só queria dizer que...

É bem verdade que quando chove meu peito dilacera, eu não sei explicar ao certo porque isso acontece, mais quando acontece da chuva cair, eu deito na cama me enrolo com um lençol e penso penso tanto em tantas coisas que me perco com os pensamentos, e hoje de novo aconteceu junto com a chuva levei um egoísmo meu, que me fez chorar de arrependimento, e não pude concertar mais só eu sei o quanto quis.
Ai chove, fica tudo cinza , eu, você e o dia- estraga tudo e eu juro que tento não dar bola pra essas reclamações internas, eu penso que você sabe de toda inquietação que passa na minha cabeça e no meu coração, só que você fingi não saber- o que me deixa mais triste, por que gostaria que soubesse e que se declarasse dizendo que sabe o que sinto e que me perdoa, e junto um beijo na testa um abraço, mais não-estamos na mesma casa e cada um em um lugar como senão soubéssemos que um se importa com o outro e estamos fingindo assim-feitos adultos idiotas, que as vezes somos.
Outra coisa que queria dizer que me dói- isso de você deitar no sofá relaxado ( ou fingindo) e me deixar aqui, eu não suporto a dor, a vontade é de ir correndo ao seu encontro e dizer que " está tudo bem ", que tudo aqui dentro ainda bate forte e dizer também " não se preocupe", que não me importo com mais nada de ruim que tenha acontecido ou mesmo não te dizer nada, mais você e eu funcionamos com palavras teria que dizer algo sim, questão de conforto- você entende. Para acabar com esses talvez -quase , isso é o que te dilacera.
e correndo junto ao teu encontro te digo com olhos chorosos : como te quero bem.

17 de dez. de 2008

Faxina

Todo final de ano, surge comigo uma vontade de jogar algumas coisas fora , guardar outras e arrumar tantas outras, pra não deixar a poeira tomar conta de tudo.E nada de faxina espititual é material mesmo, aqueles pensamentos que escrevi em papeis quando li algo interessante em uma exposição de artes,algo que vi na rua, em algum dos livros que li esse ano onde sempre fica perdido o número do telefone de alguém que nessa altura já não lembra de quem é, por que não escreveu o nome, ou papel de bala, e ai depois de reler esses papeis você se da conta de que pra esse momento eles não servem de nada, ficam guardados apenas mais uns 2, 3 papeis para o outro ano que vai chegar.No fundo da gaveta e das caixas, restam aquelas lembranças de show's e ainda mais papeis, que com o passar do tempo ficam amarelos, junto com fotografias, sorrisos, dejesos e outras ilusões.E com tanta coisa jogada fora, que antes você não se dava conta de tanto que tinha, reorganiza as gavetas com as lembranças mais gostosas em primeiro lugar, e vai colacando pra baixo as repetidas, como algumas cartas antigas que tenho, que escrevi em férias passadas e nunca enviei.

E o que não presta a gente joga fora.

10 de dez. de 2008

Então é Natal...

" E o que você fez? "

Essas músicas aterrorizantes já voltaram com toda é na rádio fm, na rua, na tv...
Quem mora em São Paulo, pode ver a Avenida Paulista, cheia de pisca-pisca , papai noel
bolinhas e todo um colorido , sem contar com as mães mais empolgadas que as crianças
levando pra pegar na mão do papai noel , é uma loucura ver isso todo dia e me deixa irritada,
tudo bem eu não gosto do Natal.
Mais e porque só no final do ano, vem as falsas ajudas e muitos desejos de felicidades
e disso e daquilo, e o outros 11 meses como ficam?
isso sim é o que faz o Natal triste.

2 de dez. de 2008

Registros e Memórias

Um casal apaixonado convivem juntos em um apartamento em São Paulo, e tem como paixão em comum a fotografia.Eles registram seu cotidiano, trejeitos e intimidades, até que um dia resolvem eternizar suas histórias gravadas em películas, colocando todos os filmes que possuem em uma garrafa e lançam ao mar para um dia ser encontrada.Anos depois um rapaz encontra a garrafa , e nele é despertado um inesperado gosto por fotografias .Até que um dia, um álbum fotográfico é perdido por este novo fotógrafo, e encontrado por alguém que possa fazer o ciclo continuar...
.

A idéia original do curta-metragem surgiu há alguns meses atrás, quando conversava com uma pessoa, e a princípio as fotos do casal seriam sensuais e até pornô mais com o baixo custo financeiro a idéia inicial ficou na gaveta e foi adaptada. Não sei se por falta de outro roteiro, mais a equipe concordou em filmar meu roteiro e ai começou uma grande brincadeira misturada com muita vontade de realizar o projeto.E sem nenhum patrocínio o filme fica na base de pessoas que queiram contribuir com o trabalho sem ganhar dinheiro em troca, e o mais importante que me fez ir até o fim, é a paixão pelo cinema junto a dedicação de ter um filme que posso dizer que é meu, não no sentindo egoísta da palavra mais onde pude acompanhar todo o processo desde do roteiro, a pequenos detalhes que se desenvolve até a montagem . Cada dia de gravação , é uma experiência diferente e de aprendizagem, puxar fios, levar equipamentos, entrar em contato com a equipe e ter dia disponível para todos dificulta bastante e cansa, acordar cedo e dormir tarde, torna-se rotina, mais quando você quer contribuir pra uma satisfação geral do seu trabalho fica válido As filmagens ocorreram em um processo lento , com intervalo de dias de uma filmagem para outra e isso fez com que eu me cansasse mais fácil, e vendo tanto material rodado depois do fim das filmagens, deu uma certa angústia ao saber como ficaria todo o resultado daquele imenso trabalho, por que o que você deseja e idealiza na sua cabeça é uma ambição de um ótimo trabalho, ainda mais quando você tem boas referências de diretores e filmes, você acaba se influenciando por eles,mais nem sempre condiz com o final, essa parte da edição é a pior parte .A idéia é levar esse curta-metragem para festivais , e saber que esse é o primeiro filho de uma grande família.
Logo logo o filme sai da ilha de edição.


http://www.tridentedesign.com/registros/

27 de nov. de 2008

é hoje

Há muitos anos atrás eu havia me perguntado por qual razão ter um blog, e naquele momento eu gostava mesmo era de mostrar minhas fotos pela internet e de conhecer pessoas que gostassem do mesmo.Mesmo que em fotolog, flickr e afins você possa escrever uma frase, um texto,e o público que frequenta o blog é mais admirável.
Tô aqui pra experimentar.

" deixa deixa eu dizer o que eu penso dessa vida, preciso demais desabafar..."